Hoje é dia de eleições para o Parlamento Europeu.
Ao dirigir-me para o local de voto comecei a sentir um borbulhar de indignação e revolta pelo facto de estar a contribuir para a eleição de deputados que vão auferir um ordenado 8 vezes superior ao meu. Revoltante não é, estar a votar em alguém que supostamente me irá representar os meus ideais politicos em Bruxelas e que ao fim ao cabo, me irá beneficiar com uma mão cheia de nada enquanto que estes senhores que vivem à custa da politica irão angariar para os seus bolsos qualquer coisa como 364.000 € ao fim dos 4 anos do mandato, enquanto eu nos mesmos 4 anos ganho aproximadamente 48.000 €.
Depois é ve-los com grandes carros topo de gama, bem vestidos por marcas italianas ou francesas, grandes vivendas, belas férias nas zonas mais paradisiacas do mundo a pavonearem-se como se de barões tratassem, enquanto o comum do povinho contenta-se a "sobreviver" às politicas que estes senhores implementam vindas de Bruxelas e a passar férias na Costa da Caparica porque o dinheiro não dá para mais.
Chama-se a isto desigualdade, palavra esta que tanto defendem e tentam segundo eles, eliminar ou pelo menos diminuir, o grande fosso entre as classes sociais para que exista uma sociedade mais justa.
Não consigo aceitar este "desaforo" financeiro de maneira alguma.
Por muito importante que seja o trabalho destes senhores, não consigo nem nunca irei admitir de modo algum que o meu trabalho seja assim tão desvalorizado em relação ao trabalho dos senhores eurodeputados.
Relembrando palavras de um saudoso e querido colega que infelizmente já não se encontra entre nós ( Joaquim Espirito Santo ) "o trabalho deles é fêmea e o meu é macho".
Durante os 15 dias de propaganda eleitoral, não há um unico candidato que não fale que vai defender o povo, mas será mesmo assim na realidade ?
Alguem vê algum usufruto directo do "trabalho" destes senhores ? Pago para ver !
E depois ainda ficam todos muito indignados, tristes, fazem debates e meditam para identificarem as razões que levam as pessoas a alhearem-se dos actos eleitorais.
Eu votei naquele "partido" que ganha sempre as eleições ...
Ao dirigir-me para o local de voto comecei a sentir um borbulhar de indignação e revolta pelo facto de estar a contribuir para a eleição de deputados que vão auferir um ordenado 8 vezes superior ao meu. Revoltante não é, estar a votar em alguém que supostamente me irá representar os meus ideais politicos em Bruxelas e que ao fim ao cabo, me irá beneficiar com uma mão cheia de nada enquanto que estes senhores que vivem à custa da politica irão angariar para os seus bolsos qualquer coisa como 364.000 € ao fim dos 4 anos do mandato, enquanto eu nos mesmos 4 anos ganho aproximadamente 48.000 €.
Depois é ve-los com grandes carros topo de gama, bem vestidos por marcas italianas ou francesas, grandes vivendas, belas férias nas zonas mais paradisiacas do mundo a pavonearem-se como se de barões tratassem, enquanto o comum do povinho contenta-se a "sobreviver" às politicas que estes senhores implementam vindas de Bruxelas e a passar férias na Costa da Caparica porque o dinheiro não dá para mais.
Chama-se a isto desigualdade, palavra esta que tanto defendem e tentam segundo eles, eliminar ou pelo menos diminuir, o grande fosso entre as classes sociais para que exista uma sociedade mais justa.
Não consigo aceitar este "desaforo" financeiro de maneira alguma.
Por muito importante que seja o trabalho destes senhores, não consigo nem nunca irei admitir de modo algum que o meu trabalho seja assim tão desvalorizado em relação ao trabalho dos senhores eurodeputados.
Relembrando palavras de um saudoso e querido colega que infelizmente já não se encontra entre nós ( Joaquim Espirito Santo ) "o trabalho deles é fêmea e o meu é macho".
Durante os 15 dias de propaganda eleitoral, não há um unico candidato que não fale que vai defender o povo, mas será mesmo assim na realidade ?
Alguem vê algum usufruto directo do "trabalho" destes senhores ? Pago para ver !
E depois ainda ficam todos muito indignados, tristes, fazem debates e meditam para identificarem as razões que levam as pessoas a alhearem-se dos actos eleitorais.
Eu votei naquele "partido" que ganha sempre as eleições ...
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