quarta-feira, 13 de maio de 2009

imagi-Nação

Sempre acreditei na força, inconcreta, da imaginação.

Contudo, durante as últimas décadas, o falso progresso das economias cartesianas criou, com as ciências exactas da gestão, um preconceito face ao verdadeiro poder da criatividade. Ser criativo é, ainda hoje, visto como um exercício lúdico, dispensável do ensino curricular e apenas aplicável a profissões intangíveis, na forma ou no conteúdo.

Estamos, no entanto, perante um momento privilegiado na história para retomar a essência criativa da condição humana. Os edifícios de certezas tangíveis, assentes em números e verdades concretas, entendidos como os mais sólidos e duráveis, ruíram. Um membro da comissão Americana para o combate ao terrorismo afirmou que não foram os terroristas que destruíram as torres (nem os mercados financeiros), antes se tratou de uma falha na imaginação, de uma incapacidade de imaginar o inimaginável.

Um pouco por todo mundo foram inchando nações desimaginadas, desestruturadas pelos despensamentos desinspirados de governos com políticas desgovernadas. Nesses despaíses homens e mulheres foram deseducados para viverem felizes, na sua desimagi- -Nação. Pois eu quero um país imaginado, inspirado, onde a medida da nossa felicidade, da nossa prosperidade, do nosso desenvolvimento económico, da nossa afirmação no mundo, seja a nossa capacidade de imaginar. Espero por si, aqui no i, para o despertar de um país novo: a nossa imagi-Nação.

Ps. Ironia, foi o "terrorismo" que acordou o mundo para a idade da imaginação.

Presidente da Ivity Brand Corp

in
ionline
Post views: counter

Sem comentários:

Enviar um comentário